quarta-feira, 27 de junho de 2012

Uma Prova de Fogo

faith

por Rev. Jocarli A. G. Junior

Sadraque, Mesaque e Abede-Nego tiveram que enfrentar uma dura provação. Era um momento difícil, uma decisão tinha que ser tomada, satisfazer o ego do rei ou obedecer ao Deus verdadeiro? No entanto, eles sabiam que, nem sempre acompanhar a multidão é a melhor decisão.

Nabucodonosor era conhecido por suas grandes construções. Mas, chegou ao extremo do orgulho, ele se sentiu um “deus”. Nabucodonosor instituiu um culto de si mesmo. O rei ordenou a construção de uma imagem enorme, a fim de que todos os súditos se prostrassem e o adorassem.

No entanto, a verdadeira fé obedece ao Senhor e confia que Ele cuidará das consequências. Os amigos de Daniel conheciam a Lei de Deus: “Não terás outros deuses diante de mim [...] Não as adorarás, nem lhes darás culto” (Êx 20.3, 5). Ou seja, a principal lição deste texto não é o livramento miraculoso, mas a fidelidade inegociável. Três jovens tiveram a coragem de discordar do rei e de todos os seus súditos.

O rei tentou intimidá-los, mas eles não tinham medo da morte. A fornalha ardente demonstraria onde estava o verdadeiro poder. Depois que ele, o rei, os lançasse ali, que Deus poderia livrá-los? (v. 15). Nabucodonosor esquecera que havia chamado o Deus de Daniel de “Deus dos deuses, e o Senhor dos reis” (Dn 2.47). Ele havia esquecido que o Deus de Daniel era maior do que todos os deuses de Babilônia.

Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei” (Dn 3.17) – Devemos ser fiéis a Deus, não apenas pelo que Deus faz, mas por quem Deus é (v. 17,18). Aqueles jovens não serviam a Deus por causa dos benefícios recebidos. Eles serviam a Deus por causa do caráter de Deus. Lamentavelmente, muitos cristãos buscam a Deus, não por causa de Deus, mas por causa das dádivas de Deus. Desejam apenas as bênçãos, mas não a Deus. Nossa função é ser fiel, e não se preocupar com os resultados. É assim que a fé deve funcionar em nossa vida (Hc 3.17-19). A fé que não é autêntica, não resiste nos tempos de provação, ma a fé verdadeira desenvolve raízes mais profundas, cresce e glorifica a Deus.

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