segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Quê e como fazes tu?

Ventilou-se em nossa igreja o título de um livro que foi bem difundido, num passado bem próximo, em todo o território nacional, assim como também internacionalmente, com o título; “Em seus passos o que faria Jesus?”.
Assim, dentro deste contexto e reafirmando a temática, passo a incomodar-vos, no que somos e por que somos? – Crentes! Se crermos então, temos fé; em algo ou em Alguém! E por que temos fé, que cremos! Mas só isso nos basta? Claramente e evidentemente que a resposta deverá ser mais contundente e expressiva, visto a vastidão da importância deste contexto. Sou crente e tenho Fé!
Para que tais fatos importantíssimos tornassem verdade, um processo maravilhoso realizou-se em nosso viver que nos levaram a vários redirecionamentos, com tomada de decisões pertinentes que nunca, humanamente, pensávamos que fosse possível acontecer, mas num repente, que não somos capazes de explicar, tudo começou acontecer em nosso viver, transformando-se e se redirecionado para uma probabilidade lógica, possibilitando-nos de certezas daquilo que reforçamos que outrora, julgávamos impossível, talvez, suceder em nosso viver. Agora, tudo concretizando. Já deslumbramos de um viver diferenciado e pleno, cheio de gozo e feliz, pois fomos transformados, já neste mundo, das mazelas prazerosas e fugazes que ele sempre oferece com armadilhas finais. Sim, agora, somos Crentes, pois “Cristo nos resgatou, antes da fundação do mundo para sermos irrepreensíveis e determinou nossos dias, escrevendo no livro da vida, descrito e determinados, quando nenhum deles havia, quando a nossa substância ainda informe, no ceio vital de nossa mãe”. Agora nos chamou para darmos frutos. Com esta transformação e nosso ser espiritual, somos capazes de realizações, em amor, de estarrecer o mundo vil, pois o Espírito Santo de Deus, agora habita em nos!
Assim então, somos crentes para dar frutos e viver a vida em abundância com Ele! E assim, então, nossa fé será revelada, estampada em nossas realizações frutíferas. Mas, Ele mesmo disse que: “toda árvore que não der bons frutos deverá ser arrancada”. Usando ainda, mais uma vez, de metáfora; existem árvores para frutificar- se, no jardim da vida! Vejo que está faltando uma boa dose de adubo espiritual e manejo dos agricultores. Para isso, é necessário que os agricultores planejem uma boa adubação e a cuide para que não venham ser sufocadas. Pois toda árvore plantada junto ao ribeiro dará bons frutos e as folhagem não se secam
É notório assistirmos poucos sobrecarregados para cumprir fidedignamente seus vários encargos, enquanto muitos aliviados de atividades justificando-se em seus atos nos labores profissionais, e, mesmo assim, questionam fatos irrisórios daqueles que os fazem. No entanto alguns fazem algo o faz de per si, esquecendo-se que somos uma comunidade e existem ditames para fazê-lo. Por isso lembro-me do Salmista quando diz: “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos.”
Não podemos renegar trabalhos realizados, mas questionamos a forma e como mesmo é arquitetado e executado. Aos que passam uma visão de falta de sinergia, e quão pouca hierarquia. Vemos um fazer por fazer, não um exercer por amor! Ficando a transparência de falta de comprometimento com a obra e com os imperativos de Deus. Fazei discípulo! Pregai!
Como pregar e fazer discípulos se não executamos a obra por amor?
Conscientemente todos estes acontecimentos levam-nos a um caminho de desânimo e frustração, mesmo para aqueles que já trilharam um longo caminho, executando a obra do Senhor em amor e por vez sendo desmerecido, mas consciente de suas realizações que por vez não agradou a alguns.
Concluindo norteamos para o que nos diz Paulo em 2Timóteo 2.15: “ Procura apresentar-te a Deus; aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” Então sendo crentes, tendo fé, somos obreiros e temos que dar frutos e não  nos envergonhar daquilo que somente Deus nos constituiu dons para exercê-los. E façamos tudo em amor ao Senhor e para o Senhor.

Dc. Celso Castro

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