terça-feira, 28 de junho de 2011

Orientações divinas para salvar seu casamento

 
     O casamento é um relacionamento profundo que demanda o abandono de outros relacionamentos. É uma separação antes de ser uma união. O casamento pode ser a ante-sala do céu ou o porão do inferno; um largo horizonte de liberdade ou uma sufocante prisão; um abrigo seguro ou uma arena de brigas, contendas e intermináveis discussões.
 
Vejamos alguns princípios bíblicos que contribuirão para o nosso casamento:




1. APRENDA A PERDOAR

Nenhum casamento sobrevive sem perdão e restauração. Não devemos permitir que fatos do passado assombrem continuamente nos­so casamento, abrindo cicatrizes de fe­ridas passadas e reavivando antigas amarguras (CI 3.13). O que passou, pas­sou (Fp 3.13). Perdoar alguém que verdadeiramen­te nos magoou é uma das coisas mais difíceis que temos de fazer nesta vida.

No entanto, o perdão é o caminho do amor. Fico admirado como há pessoas que misturam o dia de hoje com o de ontem. Insistem em trazer para o presente os fracassos do passado e, ao fazerem isso, estragam um dia potencialmente maravilhoso.

O perdão deve ser completo, ou então não é perdão. O perdão deve ser incondicional, ou então não reflete o amor incondicional de Deus. O perdão é sempre maior do que a ferida. O perdão sempre supera a dor. O perdão restaura a dignidade do caído, ele cura a alma enferma e restaura o relacionamento quebrado.

A aminésia do amor.



2. APRENDA A INVESTIR

No relacionamento conjugal é preciso dar mais e pedir menos, elogiar mais e criticar menos, ouvir mais e falar menos, compreender mais e censurar menos. O segredo para se ter um casamento feliz está mais em ser a pessoa certa do que em procurar a pessoa certa. Casamento é como uma conta bancária, se sacarmos mais do que depositamos vamos à falência. Se investíssemos mais no casamento, teríamos menos divórcios (Mt 19.3-9).





3. APRENDA A ELOGIAR

Muitos casais substituem os votos de amor que fizeram no altar por ameaças depois do casamento. As palavras doces são trocadas por acusações ferinas. As carícias por empurrões. Os elogios por críticas amargas.

Psicólogos concluíram que sentir-se amado é a principal necessidade do ser humano. Por amor, subimos montanhas, atravessamos mares, cruzamos desertos e enfrentamos todo o tipo de adversidade.

O cônjuge que não expressa seu afeto em atenções, em palavras e atos, esta matando o amor no coração do seu companheiro.

Marido e mulher não precisam viver brigando. Eles não estão num ringue lutando para ver quem ganha. Eles não são rivais que vivem se mordendo. Eles são uma só carne (Gn 2.24). Ferir o cônjuge é ferir a si mesmo. A Bíblia nos ensina a lutar contra o diabo. A nossa luta é contra ele e seus anjos. Se não decla­rarmos guerra contra o diabo, vamos declarar guerra contra o nosso cônjuge.

Concentrar-se nos pontos negativos não vai levar a nada. A valori­zação e as palavras de louvor fazem o amor florescer, assim como a água re­fresca uma bela flor (Pv 15.1, 23; 16.24).

O lar deve ser o melhor lugar para se viver. É mais fácil conquistar alguém com uma palavra de elogio do que com mil palavras de crítica. Apanha-se mais moscas com uma gota de mel do que com um barril de fel. Nossa língua precisa ser instrumento de vida e não veículo de morte, medicina para a alma e não veneno mortal.

Qual foi a última vez que você elo­giou seu cônjuge? Seja honesto.





4 – APRENDAM com Deus

Um bom casamento não é apenas um contrato entre duas pessoas, mas uma aliança sagrada entre três - Deus, a es­posa e o marido. Se não nos dedicar­mos a dar honra a Deus, não há muito que possamos fazer para resistir à cres­cente degradação e destruição do laço conjugal hoje em dia.

Escreva abaixo qual o tipo de ativida­de dentro de seu lar que comprova que Deus está fazendo parte do seu casa­mento.


Salmo 127.


Você ora com seu cônjuge?

(    ) Sim.                                  (    ) Não.

Você realiza o culto doméstico?

(    ) Sim.                                  (    ) Não.

Você ora com seus filhos?

(    ) Sim.                                  (    ) Não.

Vocês ouvem músicas evangélicas em casa?

(    ) Sim.                                  (    ) Não.

Vocês oram juntos antes das refei­ções?          

(    ) Sim.                                  (    ) Não.

Vocês conversam sobre as coisas de Deus?  

(    ) Sim.                                  (    ) Não.

Orar como casal é um dos grandes privilégios e dons do casamento. Todavia, este dom, nem sempre é praticado pelos casais. O casamento é como um edifício que vai sendo construído dia a dia. Deus está hoje dando a oportunidade de re­começarmos o nosso casamento.


CONCLUSÃO:
De fato não existe casamento perfeito. Não há casamento sem problemas. Todo casamento exige renúncia e adaptação. Nenhum casamento sobrevive sem perdão e restauração. Entretanto, a aliança conjugal não termina quando as crises chegam.
A solução para um casamento em crise não é o divórcio, mas o arrependimento, o perdão e a reconciliação. Não há causa perdida para Deus. Não há relacionamento irrecuperável. O casamento simboliza o relacionamento entre Cristo e sua igreja. O mesmo Deus que instituiu o casamento tem a solução para os casamentos em crise. Somente Deus pode curar relações quebradas, trazendo esperança onde os sonhos já morreram; trazendo vida, onde as sombras da morte já escurecem os horizontes; trazendo cura e restauração, onde as feridas estão cada vez mais doloridas. O mesmo Deus que criou o casamento tem solução para ele. Deus é o criador, sustentador e restaurador do casamento. Quando ele reina no casamento, as crises não tem espaço.
Que o Deus da aliança abençoe seu casamento! E lembre-se: Ele odeia o divórcio.

Reflexão Pessoal
3
meses
6
meses
1
ano
Quanto tempo faz que não levo
um presente para minha esposa?






Quanto tempo faz que não ofereço um presente ou uma sobremesa favorita a meu marido, expressando-lhe assim o carinho que sinto por ele?






Quando foi a última vez em que disse a meu cônjuge que ele constitui o que mais quero neste mundo?







Quando foi a última vez em que expressei minha sincera apreciação por tudo o que minha esposa faz nas tarefas caseiras e lhe manifestei meu desejo de ajudar?







Quando foi a última vez em que expressei a meu esposo meu reconhecimento e estímulo por ganhar o pão de cada dia por meio de estafantes jornadas de trabalho?




Quando foi a última vez em que saímos juntos para passar algumas horas fora de casa, quer seja na cidade, quer no campo?




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