quarta-feira, 22 de junho de 2011

Cultivando o amor que agradece



            Amor é o vocábulo mais importante em qualquer idioma – e também o que mais gera confusão! Pensadores, tanto seculares quanto religiosos, concordam que este sentimento ocupa um papel central em nossa vida. Diz-se que “o amor é uma coisa esplendorosa” e “o amor faz o mundo girar”. Milhares de livros, músicas, revistas e filmes existem pela inspiração dessa palavra. Inúmeros sistemas filosóficos e teológicos estabeleceram um lugar de destaque para esse sentimento. E o Senhor Jesus colocou o amor como a característica que deve distinguir seus seguidores.[1]


I – A Expressão do Amor

Psicólogos concluíram que sentir-se amado é a principal necessidade do ser humano. Por amor, subimos montanhas, atravessamos mares, cruzamos desertos e enfrentados todo o tipo de adversidade. Sem amor, montanhas tornam-se insuperáveis, mares intransponíveis, desertos insuportáveis e dificuldades avolumam-se pela vida afora. O apóstolo Paulo, exaltou o amor ao afirmar que qualquer ato humano não motivado por esse sentimento é em si vazio e sem significado. Conclui que na última cena do drama humano, somente três características permanecerão: “fé, esperança e amor. Porém, a maior delas, é o amor”.[2]


O cônjuge que não expressa seu afeto em atenções, em palavras e atos, esta matando o amor no coração do seu companheiro. Mesmo que o ame verdadeiramente, mas se não lhe manifesta, será como se não existisse esse amor, e a outra pessoa até poderá pensar que não é amada.
Quando perdemos um ser amado, cobrimos de flores seu ataúde. Exteriorizamos assim nosso afeto. Entretanto, o que teria acontecido, se houvéssemos presenteado em vida tão somente a metade dessas flores? O
matrimônio não deve ser o final das atenções amáveis, senão o verdadeiro princípio das mesmas. O cônjuge que recebe uma atenção, por pequena que seja, em valor monetário, recebe uma mensagem de afeto de valor incalculável. Essa atenção significa que você pensou nele, que o recordou cm carinho durante o dia, e que deseja fazê-lo feliz.

Todavia, não é apenas dando presentes que podemos expressar nosso afeto e estima. Quantas vezes uma só palavra de ternura e reconhecimento basta para apagar no coração do cônjuge as fadigas e os contratempos de uma jornada estafante! Se procede assim, o matrimônio, em vez de ser o fim do amor, será seu verdadeiro começo.



2 - O Amor é Essencial a nossa Saúde Emocional

            Psicólogos infantis afirmam que toda criança possui necessidades emocionais básicas que devem ser supridas para que se possa atingir uma estabilidade emocional. Entre elas, nenhuma é tão essencial quanto o amor, a afeição e a necessidade de alguém sentir que pertence e é querido. Dentro de cada criança há um “tanque emocional” esperando para ser cheio com o amor. Se ela se sentir amada, desenvolver-se-á normalmente; porém, se seu “tanque de amor”estiver vazio, ela apresentará muitas dificuldades.

            A necessidade de alguém ser amado emocionalmente, no entanto, não é uma característica unicamente infantil. Ela nos segue pela vida adulta; inclusive no casamento. Quando nos apaixonamos, temporariamente essa necessidade é suprida, mas ela se torna um “quebra-galho” e, como acabamos descobrindo mais tarde, com duração limitada e até prevista. Após despencarmos dos píncaros da paixão, a necessidade emocional de ser amado ressurge porque é inerente à nossa natureza. Está no centro de nossos desejos emocionais. Precisamos do amor antes de nos apaixonar e continuarmos a necessitar dele enquanto vivermos.

            O amor é a planta mais delicada e a mais importante de todas as que os esposos devem cultivar. Um especialista disse: “A ação mais importante que um pai pode fazer por seus filhos, é amar a mulher que os trouxe ao mundo”.
3 – Como Conservar o Amor
            Esse amor que é tão importante, também é “escorregadio”. Muitas são as reclamações dos casais. Alguns dizem que a “dor interior” tornou-se insuportável. Outros, porque percebem que o comportamento que assumem perante as falhas do cônjue poderá levar o casamento à destruição. Vejamos outros exemplos:
            “Nosso amor terminou. O relacionamento morreu. Sentíamo-nos próximos um do outro, mas agora isso não existe mais. Não apreciamos mais ficar juntos. Não nos completamos mais um ao outro”.
            Essas histórias testificam que tanto os adultos como às crianças possuem um “tanque de amor”.
            Será que lá no interior de cada um desses casais machucados existe um indicador invisível de um “tanque” vazio? Será que esse comportamentos inadequados, separações, palavras duras e espírito crítico acontecem devido a esse “tanque”vazio? Se pudermos achar uma forma de enchê-lo, será que o casamento renasceria? O “tanque” cheio possibilitaria que os casais criassem um clima emocional onde seria possível discutir as diferenças e resolver os conflitos? Será que esse “tanque” é a chave para que um casamento perdure?
            Cremos que manter o “tanque de amor”do casamento é tão importante quanto manter o nível do óleo em um automóvel. Leva um casamento como o “tanque de amor” vazio pode ser até mais difícil do que tentar dirigir um carro sem combustível.
            Os corações unidos pelo amor procurarão, com bondade e tato, polir os defeitos e aperfeiçoar as virtudes, a fim de que brilhem mais.
            Felizes os esposos que, ao empreenderem a aventura da vida matrimonial, se reconhecem e se aceitem tais como são e, com a ajuda de Deus, se propõem harmonizar suas personalidades. Esta atitude sensata é semelhante à do marido que, antes de aventurar-se pelos oceanos, ajusta e põe em ordem os dispositivos de seu barco. Por outro lado, se o barco do matrimônio, já soltou suas amarras, não lhe parece que, com muita razão, os esposos deveriam ajustar suas personalidades a fim de tornarem mais seguro o rumo?

Reflexão Pessoal
3
meses
6
meses
1
ano
Quanto tempo faz que não levo
um presente para minha amada?






Quanto tempo faz que não ofereço um presente ou uma sobremesa favorita a meu amado, expressando-lhe assim o carinho que sinto por ele?






Quando foi a última vez em que disse a meu amor que ele constitui o que mais quero neste mundo?







Quando foi a última vez em que expressei minha sincera apreciação por tudo o que minha esposa faz nas tarefas caseiras e lhe manifestei meu desejo de ajudar?







Quando foi a última vez em que expressei a meu esposo meu reconhecimento e estímulo por ganhar o pão de cada dia por meio de estafantes jornadas de trabalho?




Quando foi a última vez em que saímos juntos para passar algumas horas fora de casa, quer seja na cidade, quer no campo?






Recordo os aniversários, casamento, namoro, noivado, etc.?
Sim  (     )
Procedo de tal maneira que meu companheiro se sente à vontade diante de outras pessoas?
Sim  (     )
Oculto lealmente “em casa” os aspectos íntimos do matrimônio, ou os passo a terceiros?
Sim  (     )
Evito a ironia e procuro com afeto ajudar meu companheiro a superar seus defeitos?
Sim  (     )



[1] Jo 13.25
[2] 1Co 13.13

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