Ao longo dos anos temos visto um aumento devastador da violência. Em nosso país, já vimos de tudo. Filhos que tramam a morte dos pais em busca da herança. Pais que maltratam os filhos para se vingar de um dos cônjuges. Pais que rejeitam os próprios filhos ainda na maternidade. O mundo em que vivemos está cada vez mais difícil e assustador.
A tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro causou tristeza e indignação. Não é fácil entender como um jovem tenha a capacidade de tirar a vida de várias crianças inocentes e ferir tantas outras. Neste momento, a sociedade clama por um culpado. E sem dúvida alguma, neste momento, até o Altíssimo é colocado no banco dos réus.
Todavia, o problema não está no céu, na realidade, está na terra. A nossa sociedade em muitas áreas tem aprovado o que Deus condena, e condenado o que Deus aprova. As leis de nossa nação valorizam mais o animal do que o ser humano. A Lei de Crimes Ambientais, criada em fevereiro de 1998, considera os animais propriedade do Estado, considerando que a compra, a venda, a criação ou qualquer outro negócio envolvendo animais silvestres é crime inafiançável. Ou seja, um animal vale mais do que um ser humano.
Mas isso não acontece apenas no Brasil. Em 2007, a americana Leona Helmsley uma multimilionária morreu sem ter usado boa parte do capital que acumulou durante sua vida e assim, fez um testamento e deixou doze milhões de dólares para a Troble, seu pequenino cão.
Em nosso país, no livro Terapia & Animais, o autor Jerson Dotti, agradece aos cães especiais de sua vida: Luana, Jeannie, Kokó, Puntsi, Luke e Fred, e ainda diz: “por serem meus companheiros e me ensinarem a ser um pouco como eles”. Definitivamente, o mundo está perdido.
Vivemos num tempo onde as diferenças são celebradas, todavia, somos os mais perseguidos pelo fato de sermos diferentes, de servirmos a Deus. Em um shopping de São Paulo, os freqüentadores tiveram que se deparar com “beijaço”, na verdade um manifesto contra a suposta proibição de beijos de um casal homossexual ocorrido no shopping center Frei Caneca, na região central paulista.
A grande questão é: como lidar com tudo isso? Como viver numa sociedade que não teme a Deus? O fato de muitos ficarem chocados com a morte de várias crianças na Escola Municipal em Realengo é uma evidência de que o problema de nossa sociedade é muito mais profundo. Não é apenas uma questão cultural ou familiar, na realidade, é algo moral, é o resultado de um coração pecaminoso, um coração que não teme a Deus.
Diante desta terrível tragédia, devemos orar para que o Senhor Deus conforte os coração dos familiares e também, devemos clamar para que Deus tenha misericórdia de nosso país, de nossa sociedade.
E por falar em família, como vai a sua? Você já orou pelos seus filhos hoje? Você já consagrou seu lar a Cristo? E o seu casamento, vai bem? Não espere uma tragédia para demonstrar amor àqueles que estão em sua volta.
Como está escrito: “Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro... Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.” (Rm 8.36 e 37).
0 comentários:
Postar um comentário